Enquanto amigos das monjas de Belém, gostaríamos de lhes apresentar o novo Mosteiro Nossa Senhora do Rosário construído no limite do Ribatejo com o Alentejo, a 8 Km da vila do Couço.

 

O Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário pertence à Família Monástica de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno e alberga a respetiva comunidade portuguesa. Encontra-se a 9 km da Vila do Couço, Município de Coruche, imerso numa paisagem de silêncio, em que sobreiros, azinheiras e oliveiras coexistem com vegetação dispersa que varia, com parcimónia, em função das estações do ano.

Neste lugar privilegiado, a comunidade das Monjas de Belém vive em íntima relação com Deus na oração, no silêncio, na oferta e no acolhimento, numa vida alimentada pela Liturgia, que oferece ao mundo o testemunho da resposta de Deus às perguntas decisivas da existência humana.

A beleza da Liturgia comunitária expressa na oração, através do canto, da palavra e do silêncio, que brota de corações amados e gratos, a beleza austera dos espaços de oração pessoal e contemplativa que sublinha a espera e o pedido da Presença, a beleza simples e alegre do acolhimento, que abraça a humanidade inteira de quem têm diante, faz do Mosteiro um lugar de intimidade única com Deus no mundo e para o mundo. Em suma, de cumprimento da promessa do cêntuplo aqui e agora.

Os monges procuraram sempre lugares escondidos e silenciosos para a fundação dos seus mosteiros, que permitissem o silêncio e a separação próprios da oração contemplativa. Todavia, contemplação e caridade andam sempre de mão dada e, assim, os monges cultivaram formas de acolhimento, em particular, de peregrinos que lhes batem à porta.

O Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário dispõe de espaços de acolhimento para grupos ou para estadias de pessoas que queiram conhecer e partilhar a vida de oração das Monjas, em espírito de recolhimento e escuta da Palavra de Deus.

Dispõe, também, de um espaço de exposição e venda de produtos e objetos, deste e de outros Mosteiros da Família Monástica, que revelam os aspetos da vida quotidiana das Monjas concretizados no trabalho e refletem a sua vida de oração contemplativa e silêncio.

Neste momento torna-se agora necessário construir mais celas para as Monjas e aumentar os espaços comunitários na zona de clausura, designadamente, cozinha, lavandaria, refeitório e sala do capítulo. Na esteira de uma partilha fraternal, que só Deus conhece e agradece, todos os contributos são bem-vindos!